A mídia programática é um método de compra e venda de espaço publicitário em tempo real, utilizando algoritmos e tecnologia automatizada para segmentar, e direcionar anúncios de forma mais eficiente. 

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Mídia programática x publicidade tradicional

Se você é um publisher iniciante ou veterano e que está interessado em entender melhor a mídia programática, aqui está um guia completo para ajudá-lo. 

Neste guia, a Join Ads apresenta as principais características da mídia programática e como é possível adotá-las para a estratégias dos seus negócios. 

Conceitos básicos da mídia programática

A mídia programática, como explicamos anteriormente, pode ser caracterizada como a compra e venda automatizada de mídias digitais e espaços publicitários online. Em vez de empresas alugarem fisicamente espaços em outdoors ou distribuírem panfletos, elas podem optar por escolher sites frequentados pelo seu público-alvo e postar seus anúncios de maneira automática.

Por isso, existe a compra e venda de alguns espaços como blogs e até sites, isso ocorre por meio de alguns softwares específicos. Entenda mais sobre eles:

1. DSP (Demand-Side Platform): uma plataforma usada por anunciantes para comprar anúncios em tempo real. Além disso, ela permite que os anunciantes ofereçam um valor pelo espaço publicitário de vários publisher. Quem oferecer um valor mais alto, tem o anúncio veiculado;

2. SSP (Supply-Side Platform): a ferramenta usada pelos publishers para vender seu inventário de anúncios em tempo real (para Ad Networks e Ad Exchanges). Essa é uma forma de gerar receita para o site, ao alcançar potenciais compradores de espaços publicitários.
3. Ad Exchange: uma plataforma de publicidade programática dominada diretamente pelo próprio publisher. Ou seja, é uma proposta de leilão em tempo real para compra e venda de espaço publicitário online.

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Tipos de mídia programática:

1. Real-Time Bidding (RTB): o método mais comum na mídia programática, em que os anúncios são comprados e vendidos em leilões em tempo real;
2. Programmatic Direct: nessa opção, os anunciantes compram diretamente do publisher um espaço publicitário específico, sem passar por leilões.

Estrutura da mídia programática:

1. Segmentação: os anúncios podem ser direcionados para públicos específicos com base em dados demográficos, comportamentais, geográficos etc;
2. Lances: publishers competem entre si, fazendo lances para obter o espaço publicitário desejado;
3. Otimização em tempo real: na mídia programática é possível ajustar os anúncios em tempo real com base em dados de desempenho e gestão.

Formatos de anúncios programáticos:

1. Display: anúncios em banners, imagens ou rich media exibidos em sites e aplicativos;

2. Vídeo: anúncios em formato de vídeo, exibidos em plataformas de vídeo ou sites relacionados.

3. Áudio: anúncios de áudio reproduzidos em serviços de streaming de música e podcasts.

4. Native: anúncios integrados ao conteúdo editorial, parecendo com o restante do conteúdo.

Métricas e medição:

1. Impressões: número de vezes que um anúncio é exibido;
2. CPM (Custo por Mil Impressões): custo para exibir mil anúncios. Leia também sobre: a diferença de RPM para CPM;
3. CTR (Taxa de Cliques): taxa de cliques, medindo quantas vezes um anúncio é clicado em relação ao número de impressões;
4. CPA (Custo por Aquisição): custo para obter uma ação específica, como uma compra ou registro.

Desafios e considerações:

1. Segurança da marca: garanta que os anúncios sejam exibidos em um ambiente seguro e adequado para a marca. Um boa estratégia é de Brand Safety que são aplicadas em campanhas programáticas para garantir maior segurança das marcas anunciadas, evitando a veiculação de anúncios em contextos desfavoráveis;
2. Visibilidade: garantia que os anúncios sejam vistos pelos usuários;
3. Fraude de anúncio: se prevenir de golpes, como impressões falsas ou cliques automáticos;
4. Transparência: procurar parcerias com DSPs supervisionados e exigir relatórios claros sobre o desempenho dos anúncios.

Vantagens da mídia programática para publishers:

1. Aumento da eficiência: a automatização do processo de compra e venda de mídia elimina negociações manuais demoradas, economizando tempo e recursos para os publishers. Isso permite que eles se concentrem em outras áreas estratégicas do negócio;
2. Otimização de receitas: é possível maximizar receita, vendendo inventário para o melhor lance em tempo real. Isso significa que o espaço publicitário é vendido a um preço justo de acordo com a demanda atual do mercado;

3. Controle e transparência: os publishers têm maior controle sobre quais anúncios são exibidos em seus sites, podendo definir restrições e diretrizes de exibição. Além disso, a mídia programática oferece relatórios detalhados e transparentes sobre o desempenho dos anúncios, permitindo o acompanhamento e otimização de resultados;

4. Diversificação de receitas:  a mídia programática terá a oportunidade de diversificar as fontes de receita dos publishers, permitindo que eles vendam seu inventário em diferentes mercados e canais de distribuição, como desktop, mobile, vídeo, áudio, entre outros;
5. Oportunidades de monetização em tempo real: há possibilidade da venda de inventário de anúncios em tempo real, além de ser possível aproveitar as oportunidades de monetização instantânea e evitar a ociosidade do espaço publicitário.